Após alívio na Europa, dólar tem leve queda, mas termina semana com alta de 0,27%

No mês, a moeda dos EUA acumula alta de 0,52%. No ano, porém, há desvalorização de 5,77%.

Do Mundo-Nipo com Agências

O dólar fechou com leve queda ante o real nesta sexta-feira (11), em dia de baixíssima oscilação e com giro financeiro fraco, após o banco português Espírito Santo dissipar o nervosismo do mercado que impulsionou a moeda norte-americana nas praças financeiras globais na véspera.

O mercado de câmbio local acompanhou a apatia no exterior, onde a divisa também mostrou variações tímidas contra outras moedas emergentes em dia de poucos dados econômicos e de volume mais fraco por conta do período de férias no Hemisfério Norte.

O dólar comercial encerrou o dia com leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 2,2215 para a venda. Com o resultado, a moeda norte-americana encerra a semana com alta acumulada de 0,27% e, no mês, de 0,52%. No ano, porém, há desvalorização de 5,77%.

A quantidade de negócios melhorou nesta sessão, mas continuou abaixo da média do mercado de câmbio. Segundo dados da BM&F, o volume financeiro nesta sexta ficou em torno de US$ 1,2 bilhão. Nesta semana, no entanto, o volume de negócios foi baixo, principalmente na terça-feira (8), quando houve o jogo do Brasil pela Copa do Mundo, e na quarta (9), quando houve feriado no Estado de São Paulo.

Sem grandes notícias, os investidores mantêm suas posições à espera de novos dados econômicos no mercado americano e do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na semana que vem.

No mercado local, é aguardada a divulgação da pesquisa eleitoral pelo Instituto Sensus, prevista para semana que vem – a primeira após o resultado do Brasil na Copa do Mundo -, que pode trazer um fortalecimento do dólar frente ao real se mostrar uma queda das intenções de voto na presidente Dilma, aumentando as chances dos candidatos da oposição, vistos com perfil mais pró-mercado, detalha o jornal financeiro ‘Valor Online’.

No exterior, o arrefecimento da preocupação com a crise no Grupo Espírito Santo, o maior grupo financeiro de Portugal, trouxe alívio para as moedas emergentes, depois que o banco ressaltou que suas reservas de capital é superior ao nível regulatório mínimo exigido para os bancos europeus.

No cenário interno, o Banco Central seguiu com suas intervenções hoje e vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão do programa de intervenção, em operação que funcionou como uma colocação do equivalente a US$ 198,7 milhões no mercado futuro.

O BC fez ainda fez a rolagem de todos os 7 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão – com vencimento previsto para 1º de agosto – que movimentaram US$ 346,2 milhões. Com isso, o BC já rolou US$ 2,100 bilhões do lote de US$ 9,457 bilhões que vence no início do mês que vem. Se mantiver o ritmo, deverá renovar apenas US$ 6,650 bilhões do volume total.

Na semana que vem, o BC divulga a decisão sobre a taxa básica de juros, ao fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, 16 de julho. Depois de Turquia e México, ontem o Peru anunciou o corte da taxa básica de juros, de 4% para 3,75%, em uma ação inesperada pelo mercado. O sol peruano recuava 0,18%.

As informações das cotações de fechamento são fornecidas pelo Portal Financeiro Investing.com Brasil.

 


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