Japão registra superávit comercial em março, o primeiro em quase três anos

O superávit foi de 229,3 bilhões de ienes (US$ 1,92 bilhão), depois de quase três anos anotando resultados negativos para a balança mensal.

Do Mundo-Nipo com Agências

Japão registrou um superávit comercial de 229,3 bilhões de ienes (US$ 1,92 bilhão) em março, depois de quase três anos anotando resultados negativos para a balança mensal, mostraram dados do governo nesta quarta-feira (22), indicando que a queda do preço do petróleo no mercado foi decisiva para que o Japão alcançasse seu primeiro superávit no período.

O número é mais do que quatro vezes maior que a previsão média do mercado e contrasta com o déficit de 1,45 trilhões de ienes (US$ 12,1 bilhões) obtido em março do ano passado.

De acordo com dados preliminares do Ministério das Finanças, as exportações cresceram 8,5%, em termos anualizados, no terceiro mês de 2015, para 6,92 trilhões de ienes (US$ 57,8 bilhões).

Os Estados Unidos foram o destino com maior crescimento, para onde os embarques subiram 21,3%. Só para a China, houve aumento de 3,9%. Para a Ásia e para a Europa, as exportações cresceram 6,7% e 9,1%, respectivamente.

Já as importações recuaram para 6,69 trilhões de ienes (US$ 55,9 bilhões), retração de 14,5%. O valor das importações japonesas de petróleo recuou 36,5%, para 1,76 trilhões de ienes (US$ 14,7 bilhões), apesar de seguirem representando um volume importante dentro do total de compras feitas pelo país no exterior (26,4%).

Com a China, o primeiro parceiro comercial do Japão, o déficit em março foi de 174,4 bilhões de ienes (US$ 1,35 bilhão). Já com os Estados Unidos, segundo no ranking, o saldo foi positivo em 603 bilhões de ienes (US$ 5,03 bilhões). Com a União Europeia, o Brasil e o Chile, que completam os cinco principais países com os quais os japoneses fazem negócios, também foram registrados déficits. O saldo negativo com os brasileiros ficou em 35,8 bilhões de ienes (US$ 279 milhões).
O Japão, uma tradicional potência exportadora, obteve saldos comerciais negativos desde junho de 2012, principalmente pelo impacto das compras de petróleo para compensar o blecaute nuclear motivado pelo acidente atômico de Fukushima.

(Com informações das Agências EFE e Kyodo)

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