Presidente do Comitê Olímpico do Japão é indiciado na França por corrupção

Tsunekazu Takeda é acusado de ter subornado membros de comitês para favorecer Tóquio como sede dos Jogos de 2020.
Tsunekazu Takeda Arquivo Kyodo
Tsunekazu Takeda | Foto: Arquivo/Kyodo

O presidente do Comitê Olímpico do Japão, Tsunekazu Takeda, foi indiciado pelo escritório de crimes financeiros da França pelo crime de corrupção ativa. Ele é acusado de ter aliciado membros de comitês olímpicos de países africanos para votarem em Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos em 2020. A capital japonesa concorreu com Instambul, na Turquia, e Madri, capital da Espanha.

De acordo com o jornal “Le Monde”, Tsunekazu Takeda, que é presidente do comitê desde 2001, foi acusado no último dia 10 de dezembro por ter depositado a quantia de 1,8 milhão de euros (R$ 7,6 milhões na cotação atual) para a Black Tidings, uma empresa ligada a Papa Massata Diack, um dos filhos de Lamine Diack, ex-presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

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» Legitimidade de Tóquio como sede das Olimpíadas 2020 está sob suspeita

Tanto Massata como Lamine estão sendo investigados por questões de corrupção pelos membros da instituição francesa, e que isso influenciou nos apoios dos africanos à escolha de Tóquio como sede.

Takeda, por sua vez, se defendeu das acusações por meio de um comunicado, afirmando que o dinheiro pago à Black Tidings é legítimo por ele ter requerido um serviço da empresa no passado que, inclusive, possui consultoria entre as duas partes, negando qualquer tipo de irregularidade.

“O caso está causando uma enorme preocupação entre as pessoas que estão apoiando os Jogos de Tóquio, mas vou continuar a cooperar na investigação, a fim de esclarecer qualquer suspeita de mim, afirmou Takeda, que afirmou “nunca” ter mantido qualquer conversa com Lamine Diack.

O executivo japonês afirmou ainda que explicou para as autoridades franceses que “não houve nenhum tipo de atividade ilegal financeira equivalente a suborno”.

Por sua vez, o Comitê Olímpico Japonês alegou que conduziu sua própria investigação interna e não achou nenhum tipo de ilegalidade no processo que resultou na escolha de Tóquio como próxima sede dos Jogos Olímpicos, indicando que todos os pagamentos feitos pela instituição são legais.

Com informações do jornal esportivo LANCE!.

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