Tóquio planeja dobrar número de estradas com ciclovias

O plano é deixar 232 km de estradas equipadas com ciclovias em menos de 2 anos na capital do Japão.
Ciclovia na calçada da Yamate Dori, em Tóquio | ©Stockvault
©Stockvault

O Governo Metropolitano de Tóquio compilou um plano audacioso para promover o uso de bicicletas como principal meio de transporte ecológico até 2020, quando a capital japonesa sediará os Jogos Olímpicos.

O plano tem como meta dobrar o total de ciclovias atualmente existentes na capital japonesa até 2020. Mas cumprir essa meta será difícil, já que partes das ciclovias planejadas seriam conectadas às estradas da cidade que são geridas por entidades diferentes.

O governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe, que visitou Londres na semana passada, tomou a capital britânica como referência. Ele disse que as estradas em Londres são muito semelhantes àquelas em Tóquio. “Andar de bicicleta tornou-se popular na capital britânica depois que sediou os Jogos Olímpicos de 2012”, declarou Masuzo à repórteres nesta terça-feira (4).

Em Tóquio, há cerca de 120 km de estradas adequadas para o ciclismo, incluindo aquelas com ciclovias. O governo metropolitano pretende dobrar esse número para 232 km até 2020, antes da abertura dos Jogos Olímpicos. Depois, o plano se estenderá à todas as estradas existentes na capital do Japão.

Ao promover o uso de bicicletas “, o ar ficará mais limpo, o que será muito bom para a saúde “, disse Masuzoe, acrescentando que pessoas também pouparão gastos com combustível e outras despesas relacionadas.

Mas as ciclovias planejadas têm muitas seções desconectadas da cidade onde as estradas são supervisionados por diferentes governos. Cerca de 2.000 km de estradas são reguladas pelo governo metropolitano, enquanto 200 km pelo governo central. Mas a maior parte são de responsabilidade dos governos municipais, que detêm cerca de 20.000 km entre rodovias e ruas dentro dos limites das cidades.

O governo metropolitano planeja recomendar rotas adequadas para a construção de ciclovias até o final do atual ano fiscal, que termina em março, mas ainda é incerto se elas poderão ser concluídas conforme o planejado.

Akira Watari, um crítico de transporte urbano, disse que “a sabedoria e criatividade são necessárias para melhorar estradas tanto largas como estreitas”. Ele citou a tendência em Londres de definir o limite de velocidade nas estradas comunitárias a 32 km por hora, para que possam ser compartilhadas sem perigo por automóveis e bicicletas.

== Mundo-Nipo
Fonte: Kyodo News.

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