Do Mundo-Nipo
Dois cambistas japoneses foram detidos na quinta-feira (19), após serem flagrados tentando vender ingressos no entorno da Arena das Dunas, em Natal, pouco antes do confronto entre Grécia e Japão, informou nesta sexta-feira (20) a polícia de Natal, de acordo com a mídia local.
Segundo a polícia, os dois japoneses atuavam individualmente em locais diferentes nas proximidades do estádio. Com eles, foram apreendidos quatro ingressos. A polícia, no entanto, não soube informar se eles haviam conseguido vender outros ingressos.
A dupla foi liberada após prestarem esclarecimentos, mas precisarão comparecer ao Tribunal de Justiça de Natal nesta sexta-feira.
A embaixada do Japão no Brasil informou que os cambistas deverão pagar uma multa, com base em exemplos anteriores.
Outros estrangeiros também foram detidos tentando vender ingressos. De acordo com uma reportagem do GloboEsporte.com, antes de a partida começar, agentes da Polícia Rodoviária Federal e policiais militares prenderam mais dois estrangeiros suspeitos de estarem comercializando ingressos nas imediações do estádio. Segundo eles, foram apreendidas mais de 300 entradas para o jogo, todas em posse de um grego e de um dinamarquês.
Ainda de acordo com a reportagem, que filmou a ação de cambistas no entorno da Arena das Dunas, dois americanos eram os mais desinibidos. A dupla caminhava perto da entrada do setor norte com uma quantidade grande de bilhetes pendurados no pescoço. Eles andavam anunciando “tickets” sem intimidarem-se com a ação da polícia logo ao lado.
O caso isolado dos dois cambistas japoneses, no entanto, não chegou a ofuscar a atitude dos torcedores do Japão na Arena das Dunas, que voltaram a recolher o lixo da arquibancada depois da partida, a exemplo do que aconteceu na Arena Pernambuco no último domingo.
Os japoneses usaram sacos azuis de plástico para torcer, enchendo-os de ar como se fossem balões infláveis. Depois, logo após o término da partida, os mesmos sacos foram utilizados para depositar o lixo que eles recolheram da arquibancada. A atitude, comum no Japão, continua a surpreender os brasileiros e o mundo.
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