Japão quer ser o primeiro país a ratificar Acordo Transpacífico

O acordo histórico alcançado por 12 países tem de ser ratificado por cada Estado para poder entrar em vigor.
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Porto de Tóquio | Foto: Wikimedia Commons

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou nesta sexta-feira (7) que está agilizando o processo que visa aprovação na Dieta (Parlamento japonês) para a ratificação do Tratado Transpacífico (TTP – Trans-Pacific Partnership), assinado por doze nações, incluindo Estados Unidos, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, em fevereiro deste ano.

O novo bloco econômico prevê que o processo de ratificação pelos diferentes parlamentos nacionais dure cerca de dois anos. Contudo, Abe sublinhou a necessidade de o Parlamento Japonês aprovar o tratado antes de concluir o atual período de sessões, em 30 de novembro.

“Daremos um impulso para ajudar que o acordo se converta em realidade, ao aprová-lo na Dieta [parlamento] antes de qualquer outro país”, disse Abe durante o Conselho de Ministros, de acordo com agência de notícias Kyodo.

“Estou convencido de que o nosso país, que conseguiu um alto nível de desenvolvimento econômico graças ao livre comércio, foi chamado a dar a sua aprovação”, acrescentou.

O Governo de Shinzo Abe manifestou grandes esperanças em relação ao TPP, que considera uma ferramenta fundamental para impulsionar uma série de reformas estruturais que impulsionem o crescimento da terceira economia do mundo.

Em 4 de fevereiro, ministros e representantes de Estados Unidos, Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Peru, Malásia, México, Nova Zelândia, Cingapura e Vietnã assinaram o Tratado da TPP na cidade de Auckland, na Nova Zelândia. O acordo histórico, que representa cerca de 40% do PIB mundial, ainda tem de ser ratificado independentemente por cada Estado para poder entrar em vigor.

Segundo a agência de notícias ‘Lusa’, o futuro do tratado, no entanto, é incerto devido à reticência do Congresso dos Estados Unidos em aprová-lo e ao fato de os dois candidatos à presidência do país, Hillary Clinton e Donald Trump, terem expressado oposição às condições do acordo.

Do Mundo-Nipo

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