Tropas do Japão vão receber dinheiro extra em missões no exterior

A indenização por ferimento em combate também foi elevada, para US$ 790 mil.
Detalhe do uniforme de um soldado das Forcas de Autodefesa do Japao Foto Creative Commons
Foto: Creative Commons

Soldados das Forças de Autodefesa do Japão que participam de uma missão de manutenção da paz das Nações Unidas no Sudão do Sul irão ganharão um adicional no salário. O extra, noentanto,  será fornecido apenas no caso de missões munidas de armamentos em resgates de pessoas membros da Organização das Nações Unidas (ONU) que estejam sob ataque.

Uma unidade das Forças de Autodefesa foi destacada para começar suas atividades na África na próxima segunda-feira. Com a nova legislação de segurança do Japão, eles foram incumbidos com o encargo adicional.

Na última terça-feira (6), o governo japonês decidiu pagar um adicional de US$ 70 dólares para cada dia em que eles estiverem envolvidos em missões de resgate armado. Atualmente, cada soldado em missão no Sudão do Sul recebe cerca de US$ 140 dólares por dia. Com o adicional, o militar em missão receberá US$ 210 diariamente.

Além disso, a indenização por ferimento em combate durante missão, também foi elevada. O valor máximo, que inclui deficiência física e morte, aumentou em 50%, para US$ 790 mil.

A ministra da Defesa, Tomomi Inada, disse que a decisão não foi tomada porque o Sudão do Sul é mais perigoso quando comparado com outros locais onde as tropas japonesas já estiveram. Segundo ela, a mudança foi pensada levando em consideração o ambiente do país e a natureza especial das responsabilidades das Forças de Autodefesa do Japão.

A ministra reiterou que “o risco não é um fator levado em conta nas decisões, porque todas as tarefas das Forças de Autodefesa do Japão envolvem riscos”, declarou.

A nova legislação japonesa de segurança, ou reforma militar, entrou em vigor no início deste ano. Ela permite que as tropas japonesas no exterior façam uso de armas em casos limitados, o que Inclui o resgate de pessoal da ONU que esteja sob ataque.

Anteriormente, o Conselho Nacional de Segurança do Japão havia concordado que a unidade poderia se juntar a outros países para defender a base das tropas de manutenção da paz, caso ela seja atacada.

Fontes: NHK News | Agência Kyodo.

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