Japão e Boeing se unem para desenvolver aviões elétricos, diz NHK

As negociações entre o governo japonês e a norte-americana Boeing é parte do esforço global para reduzir a emissão de gases poluentes.
Aviao eletrico da Zunum Divulgacao
Avião elétrico da Zunum/Boeing | Divulgação

O governo do Japão está em avançadas negociações com a Boeing (companhia multinacional norte-americana de desenvolvimento aeroespacial) para incluir empresas japonesas no desenvolvimento de aviões elétricos, informou a emissora estatal ‘NHK’ citando fontes ligadas à negociação.

As fontes citadas pela ‘NHK’ na sexta-feira (11) afirmam que o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão planeja trocar um memorando de cooperação com a gigante americana do setor de aviação já na próxima semana.

O esquema envolve a apresentação da Boeing a fabricantes japoneses capazes de fornecer baterias, motores e materiais leves de tecnologias avançadas.

A iniciativa está sendo adotada em um momento em que grandes companhias aéreas se preparam para iniciar a operação de aviões de passageiros híbridos já na década de 2020, como parte do esforço global para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.

Autoridades do ministério esperam que o acordo ajude no avanço das negociações comerciais entre o Japão e os Estados Unidos.

Aviões elétricos comerciais em 2022
A empresa Zunum, sediada em Kirkland, na capital Washington, e que faz parte de uma operação comercial da Boeing, está desenvolvendo um avião de 12 passageiros alimentado por hélices movidas por um motor elétrico duplo. Mas, como forma de precaução, a aeronave possui um motor (opcional) alimentado por combustível convencional como reserva, uma medida preventiva que ainda está sendo testada.

As baterias são centradas nas asas da aeronave que, devido a regulamentações do governo dos EUA, provavelmente só acomodará inicialmente nove pessoas em voos comerciais.

O avião elétrico foi projetado para viagens de 700 milhas (cerca de 1.120 km) a uma velocidade máxima de cruzeiro de 340 milhas por hora (cerca de 540 km), competitiva com as atuais ofertas de pequenas aeronaves regionais.

A empresa espera fazer testes de voos agora em 2019 e iniciar as encomendas de companhias aéreas três anos depois.

Do Mundo-Nipo
Fontes: NHK News | The Motley Fool.

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