A princesa Masako, esposa do príncipe Naruhito, herdeiro do trono do Japão, completou 53 anos de idade na última sexta-feira (09). Em comunicado divulgado pela Agência da Casa Imperial, a princesa agradeceu o apoio que tem recebido da população japonesa quanto a uma doença induzida pelo estresse por mais de uma década, classificado pela Casa Imperial como “transtorno psicológico”.
A futura imperatriz consorte do Japão comentou sobre a mensagem em vídeo do Imperador Akihito em agosto passado, quando ele sinalizou intenção de abdicar do trono japonês.
Apelidada pela mídia japonesa de “A Princesa Triste”, Masako observou que “as declarações têm de ser levadas a sério”.
Devido a problemas d saúde causados pelo estresse, Masako ficou ausente de seus deveres públicos por mais de uma década, desde 2003. Em um recente comunicado, a Agência informou que a princesa está se “recuperando de forma gradativa”.
Contudo, ela ainda está em tratamento e se readaptando a vida pública, cumprindo parte de seus deveres como princesa e provável futura imperatriz, destaca a Agência.
Somente neste ano, a princesa realizou um total de 57 viagens oficiais dentro e fora de Tóquio, maior número desde 2010.
“Tenho recebido encorajamento de muitas pessoas”, disse ela, acrescentando que “o sorriso caloroso de todos, incluindo população japonesa e pessoas próximas, tem ajudado em sua recuperação”.
A equipe médica que cuida da princesa afirma que ela tem vindo a adquirir a auto-confiança perdida. Seu estado de saúde, no entanto, ainda é instável, o que preocupa especialistas e críticos japoneses, já que há grande possibilidade de o imperador abdicar já no próximo ano, em vista de que o governo japonês tem se empenhado para agilizar uma possível mudança na Constituição do País, que não prevê abdicação de um imperador.
A Agência da Casa Imperial divulgou um vídeo na última quinta-feira (8), no qual mostra a princesa Masako ao lado da filha, a princesa Aiko, e do marido, Naruhito, o príncipe herdeiro do trono japonês, denominado “Trono do Crisântemo”.
Fontes: Agência Kyodo | NHK News.
