Tóquio sobe no ranking de cidades mais caras para estrangeiros

Osaka e Nagoya também apresentaram forte alta no custo de vida, enquanto Rio e São Paulo estão entre as mais baratas para se viver.
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Foto: Aflo Images

Tóquio subiu seis posições na edição 2016 do ranking de cidades mais caras do mundo para expatriados, ou seja, aqueles que deixam a nação de origem para ganhar a vida em outro país, de acordo a edição 2016 do relatório da consultoria Mercer.

Para compilar o ranking, a consultora calculou em dólares o custo de vida a partir de uma cesta de produtos básicos e serviços oferecidos em cada uma das 209 cidades avaliadas pela Mercer e que compõe o ranking 2016.

Entre os bens e serviços avaliados estão custos com habitação, alimentação, transporte e até gastos com alguns tipos de entretenimento.

A ideia do estudo é ajudar empresas a definirem os salários de executivos que vão para vagas fora de seu país local. Como todos os preços foram convertidos para dólar, além de fatores como inflação, o câmbio das moedas locais influenciou no resultado final.

Em sua edição de número 22, a Pesquisa Anual de Custo de Vida Internacional, realizado pela Mercer, agora aponta Hong Kong encabeçando a lista das cidades mais caras para expatriados, deixando o segundo lugar para Luanda, na Angola, que por três anos consecutivos ocupou o primeiro lugar.  Enquanto isso, Zurique e Singapura permanecem no terceiro e quarto lugares, respectivamente,

Tóquio ficou na quinta posição, seis lugares acima em comparação ao ano passado, quando figurou na 11ª colocação. Vale lembrar que subir no ranking não apresenta nenhuma vantagem, já que, quanto mais alta for a posição, mas caro é o custo de vida na cidade.

A capital do Japão não foi a única cidade do arquipélago japonês que encareceu o custo de vida para expatriados. Osaka subiu 10 posições, de 32º para a 22º lugar, enquanto a cidade de Nagoya, na província de Aichi, ascendeu 26 posições, saltando de 80º para 54º lugar no ranking da Mercer.

Kinshasa, que ocupa a 6ª posição, aparece pela primeira vez entre as 10 cidades mais caras, subindo da décima terceira posição. Outros locais listados entre as 10 cidades mais caras para expatriados, de acordo com o ranking da Mercer, são Xangai (7º), Genebra (8º), N’Djamena (9º) e Pequim (10º). As mais baratas do mundo para expatriados são Windhoek (209º), Cidade do Cabo (208º) e Bisqueque (207º).

Mesmo com a volatilidade dos mercados globais e as crescentes preocupações com segurança, as organizações continuam a aproveitar as estratégias de expansão global para manter a sua competitividade e crescimento. No entanto, poucas organizações estão preparadas para os desafios que os seus negócios enfrentam como resultado dos acontecimentos mundiais, incluindo o impacto sobre o custo dos pacotes de expatriados.

Entre as cidades brasileiras, São Paulo, Rio De Janeiro e Brasília apresentaram uma considerável melhora no ranking: São Paulo caiu de 40º para 128º lugar; Rio de Janeiro desceu de 67ª para a 156ª posição; Brasília recuou de 150º para 190º lugar.

Ranking Custo de Vida 2016 / Consultoria Mercer (Foto: Edição Mundo-Nipo)

*Confira o ranking completo no site oficial “Mercer’s 22nd annual Cost of Living Survey“.

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