Grupos no Japão se opõem a reinterpretação da Constituição

Vários grupos japoneses se opuseram a reforma da política de segurança…

Do Mundo-Nipo

Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão (Foto: Kyodo)
Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão (Foto: Kyodo)

Vários grupos cívicos, sindicados, associações de profissionais e sobreviventes dos bombardeios atômicos de 1945 se opuseram nesta terça-feira (01) a grande reforma da política de segurança do Japão, que reinterpretará a Constituição Pacifista do país para permitir o exercício do direito de legítima defesa coletiva.

Os grupos incluíram a Federação Japonesa de Advogados, a Confederação Sindical Japonesa, conhecido como Rengo, e o Congresso de Jornalistas do Japão.

Em um comunicado divulgado terça-feira à noite, o presidente da Federação da Ordem dos Advogados do Japão, Susumu Murakoshi, criticou o gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe pela reinterpretação dos princípios básicos da carta nacional, sem endosso pelos eleitores.

Os partidos governistas do país concordaram ontem em renunciar ao artigo 9º da Constituição Pacifista do Japão, que diz que: “Aspirando sinceramente a uma paz internacional baseada na justiça e na ordem, o povo japonês renuncia para sempre à guerra como direito soberano da nação, assim como à ameaça ou ao uso da força como meio para resolver os conflitos internacionais”.

(Do Mundo-Nipo com Agência Kyodo)

 


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