Empresas japonesas retiram seus funcionários do Egito

A maioria das empresas japonesas, que mantém negócios no Egito, disse que já ordenaram aos seus funcionários a deixarem o país.

Do Mundo-Nipo

Empresas japonesas retiram funcionários do Egito (Imagem: NHK/Reprodução)
A maioria das empresas japonesas, que mantém negócios no Egito, disse que já ordenaram aos seus funcionários a deixarem o país (Imagem: NHK/Reprodução)

Os cidadãos japoneses que trabalham no Egito estão deixando o país depois que o Ministério das Relações Exteriores do Japão atualizou seu alerta de viagem para o segundo nível mais alto, informou a imprensa japonesa nesta segunda-feira (19).

Em um comunicado, emitido no último sábado, o Ministério das Relações Exteriores apelou aos japoneses a considerar deixar o Egito. A chancelaria, temendo pela segurança dos cidadãos japoneses no país, disse que as condições de segurança poderão se deteriorar ainda mais no Egito, onde mais de 800 pessoas morreram desde a última quarta-feira em conflitos entre apoiadores do presidente islamista deposto Mohamed Morsi e as forças de segurança.

Após o pedido do ministério, a companhia japonesa Panasonic, que mantém uma ampla gama de negócios no Egito, informou nesta segunda-feira que todos os seus funcionários com nacionalidade japonesa já deixaram o país.

A Unicharm Corporation, uma fabricante japonesa de fraldas, ordenou a sua equipe japonesa que trabalhava em uma fábrica fora do Cairo, a partir para a Arábia Saudita.

A Tokio Marine & Nichido, uma grande companhia de seguros, também ordenou aos seus funcionários a deixar o país.

A casa Sojitz, uma companhia japonesa com investimentos variando sobre uma ampla gama de diferentes indústrias e setores, com mais de 150 escritórios em todo o mundo, também enviou seus funcionários e familiares de volta para o Japão. A equipe foi convidada a ficar em Dubai, mas a empresa fechou temporariamente seu escritório local.

Todas as empresas japonesas, que mantém negócios no Egito, disseram que estão acompanhando de perto a volátil condição do país para garantir a segurança de seus funcionários.

As informações são da emissora NHK e da agência Kyodo.

 

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