Japão não revisará pedido de desculpas por escravidão sexual na guerra

O porta-voz Yoshihide Suga afirmou que o governo japonês não revisará e nem repetirá o pedido de desculpas feito em 1993.

Do Mundo-Nipo

O porta-voz e chefe de Gabinete do Governo do Japão, Yoshihide Suga, disse nesta segunda-feira (24) que o governo japonês não revisará e nem repetirá o pedido de desculpas feito em 1993 a mulheres que foram forçadas a trabalhar em “bordéis militares” durante a Segunda Guerra Mundial.

“O governo vai examinar a declaração, mas não iremos revê-la”, disse o porta-voz a jornalistas.

Na coletiva, Suga declarou ainda que o governo jamais cogitou emitir uma nova declaração a respeito das “mulheres de conforto”, conforme são conhecidas as mulheres  −−muito delas coreanas−− coagidas à prostituição durante o período de guerra.

Tal revisão foi sugerida no fim de semana por Koichi Hagiuda, assessor do primeiro-ministro Shinzo Abe. O assessor sugeriu que o Japão divulgasse uma nova declaração sobre as “mulheres de conforto” caso uma revisão dos procedimentos que levaram ao pedido de desculpas do governo revelassem fatos novos.

Entretanto, Abe já havia declarado neste mês que o Japão não tinha intenção alguma de revisar o pedido de desculpas, uma decisão contestada por um grande número de japoneses conservadores.

(Do Mundo-Nipo com a Agência Kyodo)

 


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