App Line alerta que usuários tiveram suas contas invadidas

O aplicativo que mais cresce no mundo está pedindo aos usuários que troquem suas senhas.

Do Mundo-Nipo

A companhia japonesa Line, criadora do popular aplicativo de mensagens para smartphones, informou que descobriu recentemente casos de acesso não autorizado envolvendo contas de usuários, informou neste sábado (14) a Agência Kyodo.

 

Aplicativo Line (Imagem: Reprodução)
O aplicativo que mais cresce no mundo está pedindo aos usuários que troquem suas senhas (Imagem: Reprodução/Line)

 

“Os endereços de e-mail e senhas de clientes da Line podem ter sido adquiridos indevidamente através de serviços oferecidos por outras empresas”, conforme comunicado à imprensa, publicado na sexta-feira (14) no website da companhia.

O Line está pedindo aos usuários para trocarem suas senhas e alerta para que não usem os mesmos e-mails e senhas de cadastro no aplicativo em serviços online oferecidos por outras empresas.

A companhia, entretanto, não revelou o número de contas afetadas, como também não detalhou se o problema atingiu usuários de seus serviços oferecidos em outros países além do Japão.

O Line é atualmente o mais popular aplicativo de bate-papo entre os japoneses e vem ganhando novos adeptos no mundo inteiro. Desenvolvido no Japão e lançado em 2011, o app já conta com mais de 400 milhões de usuários em todo o mundo e está presente em mais de 230 países.

Entretanto, a empresa que quer chegar aos 500 milhões de usuários ainda em 2014 não informa a quantidade de usuários no Brasil, mas diz que pretende ser líder no país nesse segmento.

O crescimento do app é impressionante. Ainda mais quando seus números são comparados com a evolução da maior rede social do planeta. Segundo notado pelo jornal britânico ‘The Guardian’, o Facebook demorou três anos para atingir a marca de 58 milhões de usuários na Ásia, enquanto que o Line precisou de apenas doze meses.

Mas o que há, afinal, de diferente no Line em relação aos seus concorrentes? Concebido originalmente como uma plataforma de troca de mensagens, o app hoje conta com uma série de funcionalidades que vão além da possibilidade de realização de chamadas.

A marca registrada do Line são os chamados “stickers”, imagens que os usuários podem mandar em substituição aos textos escritos. É possível trocar mensagens de texto e voz e realizar chamadas telefônicas em chats de grupo.

Uma funcionalidade interessante é o Home & Timeline, que se propõe a ser uma espécie de Timeline como a do Facebook. Lá, os usuários podem compartilhar atualizações e interagir com outros seguidores. É possível, inclusive, seguir perfis oficiais de personalidades como o tenista Rafael Nadal, por exemplo.

Outro diferencial é o quão “fofo” o Line é. O app conta com mais de 8 mil “stickers”, imagens bem humoradas usadas para decorar as mensagens, e que são desenhadas em estilo mangá. Os principais deles são os simpáticos urso “Brown” e o coelho “Cony”, conforme destacou a revista online Exame no início do ano.

E é exatamente nestes “stickers” que o Line tem uma boa fonte de renda. Muitos são gratuitos, mas sempre há a possibilidade de o usuário adquirir pacotes com outras opções de desenhos por 1,99 dólar em iPhones ou smartphones com Android.

O download do Line é gratuito e o app está disponível em diferentes sistemas operacionais. Além do iOS e Android, é possível baixá-lo em dispositivos Windows Phone, BlackBerry e Nokia Asha. E o Line também pode ser usado em computadores PC e Mac.

Entretanto, é impossível dizer se a simpatia do app será suficiente para conquistar os usuários no Brasil. Fato é que o Line terá de arregaçar as mangas para tentar alcançar a mesma relevância que seus consolidados rivais têm nos smartphones e computadores dos brasileiros.

(Com informações de Agências)

 


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