Premiê japonês defende estado de direito nos mares

Abe discursou na reunião de cúpula da Comunidade do Caribe, em Trinidad e Tobago.

Do Mundo-Nipo

Shinzo Abe na reunião de cúpula da Comunidade do Caribe (Imagem: Reprodução/NHK)
Shinzo Abe na reunião de cúpula com líderes da Caricom (Imagem: Reprodução/NHK)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, defendeu o estado de direito nos mares durante um encontro com líderes caribenhos, informou nesta terça-feira a emissora pública NHK’, indicando que a declaração de Abe, aparentemente, foi direcionada às incursões marítimas da China.

Na segunda-feira (28), Abe compareceu à reunião de cúpula da Comunidade do Caribe (Caricom), em Trinidad e Tobago, onde o premiê japonês afirmou que seu “país e as nações caribenhas são rodeados e sustentados pelos mares, e que sua segurança nacional depende diretamente da segurança dos mares”, conforme noticiou a ‘NHK’.

“O Japão vai aumentar os seus esforços para alcançar a paz e a estabilidade regional e internacional, sob sua política de atuar como um contribuidor proativo para tais objetivos”, disse o líder japonês.

Em uma referência velada à China, abe enfatizou que existem tentativas de mudança unilaterais do status quo, tanto no ar como nos mar, na Ásia e em outras partes do mundo.

Abe afirmou que o Japão acredita que nações soberanas deveriam esclarecer suas reivindicações com base na lei, e não apelar para o uso da força ou da intimidação, visando resolver disputas de maneira pacífica, acrescentando que o Japão poderá se unir às nações caribenhas para garantir que esses princípios vigorem integralmente.

Os líderes caribenhos, por sua vez, observaram que suas nações estão perdendo o acesso ao financiamento dos credores internacionais devido ao desenvolvimento de suas economias, e pediram que o Japão considere a criação de uma nova estrutura para assistência financeira.

Em resposta, o líder da terceira maior economia do mundo disse que vai considerar um novo mecanismo à parte do programa de ajuda oficial ao desenvolvimento do governo japonês, além de buscar reformas em instituições financeiras internacionais.

 


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