Do Mundo-Nipo
O radiotelescópio ALMA, construído por astrônomos japoneses conjuntamente com cientistas estrangeiros, nas montanhas dos Andes, é agora totalmente funcional para explorar as origens do cosmos.
“O ALMA realizou meu sonho de três décadas”, disse Masahiko Hayashi, diretor-geral do Observatório Astronômico Nacional do Japão.
Trabalhando em conjunto com cientistas multinacionais criamos o melhor telescópio que o Japão poderia ter construído por si só, disse Hayashi.
De acordo com Shinya Komugi, pesquisador do observatório japonês que trabalha no Chile desde 2010, um dos grandes desafios foi a comunicação entre os colegas de vários países do mundo, mas que levou a uma grande variedade de pontos de vista. A principal língua usada pelos pesquisadores foi o Inglês.
Shinichiro Asayama, outro pesquisador do Japão, disse que é importante expressar suas idéias, mesmo que o Inglês seja um pouco limitado.
“Se eu permanecer em silêncio, ninguém sabe que eu estou lá”, disse ele. “É muito emocionante que eu possa expandir meus conhecimentos, aprendendo com os melhores e mais brilhantes astrônomos reunidos no âmbito do projeto”, afirmou Asayama.
Cientistas do Japão, Europa e Estados Unidos construíram o radiotelescópio ALMA, no Chile, no Atacama Plateau, a uma altitude de cerca de 5.000 metros, desde 2003. O custo total foi de cerca de 1,4 bilhão de dólares.
O telescópio, o maior e mais avançado do seu tipo no mundo, começou a operar em pleno funcionamento no mês março. O Japão desempenhou um papel importante na construção do telescópio, fabricando cerca de um quarto de suas 66 antenas.
“Os astrónomos e engenheiros de todo o mundo se uniram para construir ALMA, um observatório que aproveita os esforços de muitas nações, a fim de produzir ciência transformacional”, disse Al Wootten, pesquisador do Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA.
O telescópio permite aos pesquisadores que explorem os mistérios como a origem da vida e da formação dos planetas, oferecendo um vislumbre de como o universo parecia a bilhões de anos atrás, através de ondas de rádio a partir dos cantos mais longínquos do universo.
As informações são do Tokyo Times.
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