Japão é o país que mais doou recursos ao programa lançado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ajudar na luta global contra o novo coronavírus, o Covid-19.
Embora países “ricos”, tais como Alemanha, China e EUA, também tenham contribuído, menos de um terço da meta de US$ 675 milhões foi levantada até agora, segundo dados da OMS.
Até quarta-feira passada, a OMS contabilizou apenas US$ 195 milhões e US$ 69 milhões adicionais em compromissos para financiar programas de preparação e resposta à pandemia.
Contudo, o Japão é de longe o maior contribuinte, com doações no valor de US$ 47,5 milhões, seguido pela Alemanha, que através do seu Ministério da Saúde enviou uma ajuda no valor de US$ 27 milhões.
Ambos são seguidos pela China (US$ 20 milhões), Reino Unido (US$ 17,4 milhões), Estados Unidos (US$ 14,7 milhões), Fundo de Resposta de Emergência das Nações Unidas (US$ 10 milhões) e, em seguida, um doador privado, a Fundação Bill e Melinda Gates, com auxílio no valor de US$ 9,5 milhões.
Outros países citados pela OMS como doadores são Austrália, Azerbaijão, Canadá, República Tcheca, França, Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Noruega, Coreia do Sul, Eslovênia, Eslováquia, Áustria, Suíça, Arábia Saudita, Holanda, entre outros, incluindo a fundação do magnata americano Michael Bloomberg.
A OMS já alertou que, à luz do progresso da pandemia, seu pedido original de US$ 675 milhões será revisado “significativamente para cima” antes do final deste mês.
Qualquer pessoa pode contribuir individualmente para este fundo através do site covid19responsefund.org.
Mundo-Nipo (MN)
Fonte: Agência EFE.
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