Base monetária do Japão chega à US$ 2,3 trilhões em outubro, outro recorde

O volume de moeda em circulação combinado aos depósitos no banco central atingiu o maior nível já registrado.

Do Mundo-Nipo

O volume em outubro representa um crescimento de cerca de 2,7% em relação a setembro.

Tufão Nuri (Imagem: Reprodução/JMA)  

Base monetária do Japão em outubro de 2014 (Imagem: Reprodução/NHK)

 

O Japão aumentou em outubro sua base monetária para 259 trilhões de ienes (cerca de 2,3 trilhões de dólares), atingindo seu recorde histórico pelo terceiro mês consecutivo, informou nesta quarta-feira (5) o Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês).

O volume em outubro representa um crescimento de cerca de 2,7% em relação a setembro com base na moeda japonesa. A base monetária do país, que vem aumentando desde abril, representa o volume de dinheiro em circulação e o dinheiro que o banco central mantém dos bancos comerciais.

O BC japonês vem elevando o fluxo de fundos na economia e agora está presenciando resultados positivos de seus esforços. A autoridade monetária disse que o volume de moeda em circulação combinado aos depósitos no banco central atingiu o maior nível já registrado.

Esse resultado é potencializado pelo contínuo aumento do BoJ na compra de títulos do governo e outros títulos para injetar dinheiro nos mercados financeiros.

Na última sexta-feira, os formuladores de políticas do Banco do Japão decidiram expandir essas compras. O presidente da instituição, Haruhiko Kuroda, disse que a economia está em um estágio crucial na luta contra a deflação.

A intenção de Kuroda é que a massivas injeções do BC japonês estimulem o investimento de capital corporativo e gastos dos consumidores. Com isso, decidiu aumentar o ritmo ao qual expande a base monetária para cerca de 80 trilhões de ienes (726 bilhões de dólares) por ano. Anteriormente, o banco central japonês tinha como meta um aumento anual de 60 trilhões a 70 trilhões de ienes.

A compras de dívida do governo foram elevadas em cerca de 30 trilhões de ienes. O BC também ampliou a duração média do prazo em que detém a dívida do governo para cerca de 10 anos.

A ideia do BoJ é atingir a meta de inflação basicamente comprando mais bônus do governo, consolidando, assim, seu status de maior detentor de JGBs, como são conhecidos os papéis.

(Com  informações da NHK News e da Agência Kyodo)

 


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