Do Mundo-Nipo
O governo japonês disse em seu relatório econômico mensal, divulgado na quarta-feira (19), que os preços estão “subindo moderadamente” pela primeira vez desde outubro de 2008, indicando o progresso em seu esforço para vencer quase duas décadas de deflação.
No relatório, o governo reafirma que mantém intacta sua avaliação otimista de que a terceira maior economia do mundo “está se recuperando em um ritmo moderado”, após a atualização do mês anterior, enquanto eleva seu ponto de vista em duas das 14 categorias – emprego e exportações.
A mais recente avaliação da situação nos preços veio após os índices de preços ao consumidor indicar certo progresso nos últimos meses. Entretanto, a avaliação otimista acontece mesmo no momento em que a terceira maior economia do mundo cresce menos do que o esperado e enfrenta obstáculos de um iminente aumento no imposto sobre vendas.
O governo, no entanto, reafirma no relatório mensal que a economia está “se recuperando moderadamente”, sustentada pelo consumo privado e pela retomada nos gastos de capital.
“O crescimento no quarto trimestre ficou abaixo da expectativa do mercado, mas ainda excedeu a taxa de crescimento potencial do Japão, então é apropriado descrever a recuperação como moderada”, disse uma autoridade do Excritório do Gabinete, um dos responsáveis por compilar o relatório mensal.
O governo afirmou ainda que a economia deve permanecer em “tendência de recuperação”, ao mesmo tempo em que citou riscos das economias externas e de qualquer declínio da demanda doméstica após o aumento de 5% para 8% na taxa do imposto sobre consumo, programado para o dia 1º de abril, data do início do ano fiscal de 2014.
A visão do governo sobre as exportações também foi elevada, refletindo o aumento nos embarques de carros para a Rússia e Oriente Médio, indicando que elas estão “estáveis”. Entretanto, no mês passado, o governo havia descrito os embarques como “enfraquecendo”.
O relatório mensal reitera ainda que o governo acredita que o Banco do Japão alcance sua meta de inflação de 2% no prazo previsto.
(Do Mundo-Nipo com as agências Reuters e Kyodo)
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