Do Mundo-Nipo
O governo japonês informou nesta quinta-feira que registrou um déficit na balança comercial em fevereiro pelo oitavo mês consecutivo, refletindo a forte depreciação do iene que levou ao maior custo das importações de combustíveis fósseis, em meio a exportações mornas.
O Ministério das Finanças informou que o déficit foi de 777,5 bilhões de ienes , a primeira vez desde 1979 que o Japão permanece por um período tão longo no vermelho.
As importações tiveram alta de 11,9% em fevereiro, em relação ao ano passado, pelo quarto mês consecutivo, para 6.061,5 bilhões de ienes. As importações de petróleo e gás natural liquefeito saltaram para 12,3% e 19,1%, respectivamente.
As exportações em fevereiro caíram 2,9%, segundo o Ministério. Os embarques para a União Europeia mantiveram-se mornos, com 9,6%, enquanto as exportações para China caíram 15,8%, principalmente devido aos feriados do Ano Novo chinês.
A balança comercial do Japão começou a oscilar no vermelho em 2011 e 2012, após a crise nuclear na usina Fukushima Daiichi, que forçou o governo a paralisar os reatores de produção de energia, aumentando, consequentemente, as importações de petróleo e gás.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, tem tomado medidas de afrouxamento monetário agressivo para aumentar as exportações através da desvalorização do iene. Contudo, esta é uma medida que de imediato reflete negativamente na balança comercial, por encarecer as importações. Apesar disso, a “Abenomics”, como é chamada a medida – que visa acabar com a deflação crônica do país -, está animando os empresários.
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