Do Mundo-Nipo
Já se passaram quase três anos desde o terremoto seguido de tsunami que quase devastou o nordeste japonês em março de 2011, atingindo também uma das duas usinas na província de Fukushima, o que gerou a pior crise nuclear desde Chernobyl. Desde então, o país vem lutando não só para reconstruir as áreas atingidas, mas também para desativar a danificada usina nuclear Fukushima Daiichi. Para tanto, o Instituto Internacional de Pesquisas para Desativação Nuclear foi criado no último ano com intuito de apoiar o governo na desativação de reatores danificados.
O instituto, que é composto pela Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco, na sigla em inglês), operadora da usina nuclear Fukushima Daiichi, e outras usinas, bem como fabricantes de equipamentos para usinas nucleares, anunciou que vai requisitar consultoria de três especialistas não-japoneses para ajudar no descarte dos reatores danificados da usina em Fukushima.
A organização vem buscando assistência tecnológica tanto no Japão como no exterior. Dentre os três consultores estrangeiros encontra-se Luis Echavarri, diretor-geral da Agência de Energia Nuclear da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Echavarri afirma que um plano claro deve ser elaborado e é preciso que todo o processo de desativação seja transparente.
Sob o plano atual, a remoção de resíduos de combustível nuclear dos reatores será iniciada no primeiro semestre de 2020. O modo como a operação será conduzida ainda deve ser discutido, pois ainda não há informação exata sobre a situação do combustível danificado que demandará tecnologia sofisticada para que seja removido.
As informações são da emissora pública NHK.
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