Do Mundo-Nipo
Um painel da Autoridade Regulamentadora Nuclear do Japão (ARN) divulgou um relatório preliminar nesta segunda-feira, indicando que duas falhas geológicas sob a usina nuclear de Higashidori, na prefeitura de Aomori, podem ser ativas.
As falhas em questão não estão diretamente abaixo do único reator da usina, mas a avaliação sugere que o reator pode ter de permanecer desativadas por um grande período de tempo, devido a operadora, a Companhia de Energia Elétrica de Tohoku, ter que reavaliar a resistência da complexo em caso de terremotos e tomar medidas para reforçar as instalações.
O relatório indicou que as cinzas vulcânicas em torno das duas falhas sob o complexo sugerem que em várias ocasiões no passado as falhas tornaram-se ativas.
Os especialistas disseram que deve-se continuar estudando outras falhas menores em uma área próxima ao prédio do reator.
O relatório rejeitou a reivindicação da Companhia de Tohoku de que a abertura se formou nas camadas do solo depois da água ser absorvida e que não era uma atividade sismica. Os especialistas afirmaram que a pesquisa da operadora é inadequada e que é necessário uma pesquisa extensa para identificar o tamanho e a atividade das falhas.
O painel deverá apresentar seu relatório final a ARN após ouvir a opinião de outros especialistas.
Se as falhas geológicas forem confirmadas como ativas, a usina de Higashidori será a segunda a ser identificada como estando em um local potencialmente perigoso. A primeira foi a usina de Tsuruga.
Pelo menos mais três usinas nucleares deverão passar por uma pesquisa similar, incluindo a usina de Oi, que é a única do Japão a manter reatores nucleares em funcionamento.
Veja mais notícias sobre Meio Ambiente e Energia em mundo-nipo.com/meio-ambiente-e-energia. Siga também o Mundo-Nipo no Twitter e Facebook.
Mundo-Nipo. Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita do Mundo-Nipo.com. Para maiores esclarecimentos, leia a Restrição de uso.