Do Mundo-Nipo
Um novo estudo, realizado por especialistas do governo japonês responsável em investigar terremotos, revelou que a área de risco onde podem ocorrer tremores acima de 6 graus (na escala japonesa que vai até 7) aumentou significativamente, informou neste sábado (21) a emissora pública NHK.
Estudos anteriores já citavam a possibilidade de ocorrerem terremotos de grande intensidade em uma área extensa banhada pelo Oceano Pacífico, que vão desde a ilha de Shikoku até a de Hokkaido (do sudeste ao norte do Japão), com base em dados das placas tectônicas que se movimentam sob o território japonês.
No novo estudo, os pesquisadores citaram as cidades que correm mais riscos de serem atingidas por fortes terremotos nos próximos 30 anos. Essa possibilidade é de 77% em Chiba (capital da província de mesmo nome), 71% em Kochi (capital da província de mesmo nome), 70% em Yokohama (capital da província de Kanagawa) e Tsu (capital da província de Mie), 68% em Tokushima (capital da província de mesmo nome), 67% em Nemuro (ilha de Hokkaido) e 65% em Shizuoka (capital da província de mesmo nome).
O estudo aponta que as três maiores cidades do arquipélago japonês têm riscos menores: 53% em Osaka (capital da província de mesmo nome), 42% em Nagoya (capital da província de Aichi) e 26% em Tóquio. A capital japonesa, no entanto, é considerada uma área crítica porque fica sobre falhas subterrâneas.
Segundo o governo, a divulgação do estudo não tem a intenção de alarmar a população. Os dados servem para que as autoridades regionais adotem medidas apropriadas de prevenção contra desastres naturais.
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