Pesqueiro japonês aguarda liberação após quase dois meses de apreendido no Brasil

Três navios de pesca com bandeira do Japão foram apreendidos no Brasil entre julho e agosto. Dois foram liberados, enquanto um continua apreendido no país.

Do Mundo-Nipo

Três navios de pesca com bandeira do Japão foram apreendidos no Brasil entre julho e agosto. Dois foram liberados, enquanto um ainda aguarda decisão de autoridades no país.

 

Navio de pesca japonês (Imagem: Reprodução)
O navio Kinei Maru foi detido em um porto no Rio Grande, cidade no sul do Estado do Rio grande do Sul (Imagem: Reprodução)

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) disse que os três navios apreendidos – Kinei Maru nº 108, Shoei Maru nº 7 e Kinsai Maru nº 58 – violaram o regulamento do país sobre a preservação ambiental, afirmando que nenhum deles usava os equipamentos de pesca especificados nas regras.

Um dos regulamentos exige que as linhas longas devam ser mantidas em posição com os flutuadores, de forma a evitar a captura de aves marinhas.

Em julho, o capitão do Kinei Maru foi preso por não cumprir com o regulamento, e teve o seu navio e carga confiscados.  Logo após a apreensão, o Ibama informou que o material usado pelo pesqueiro, “como redes e cordas”, não são permitidos para a pesca de atum.

Autoridades da Embaixada do Japão no Brasil, no entanto, apresentaram queixa em um tribunal brasileiro, alegando que os três navios estavam dentro das conformidades com a regra internacional de pesca.

Navio de pesca japonês (Imagem: Reprodução)
O Kinei Maru está tendo um gasto médio de mil dólares por dia com despesas (Imagem: Reprodução)

O tribunal, então, deu permissão a dois navios para deixarem o Brasil, enquanto o Kinei Maru ainda aguarda uma decisão.

O Kinei Maru foi apreendido no final de julho com 200 toneladas de atum em um porto na região sul do Estado do Rio Grande do Sul, onde se encontra desde então.

O navio está tendo um gasto médio de mil dólares por dia com despesas, além do prejuízo com a perda dos atuns que foram confiscados e, principalmente, os quase dois meses sem exercer sua função de pesca, de acordo com a NHK News.

 


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