Do Mundo-Nipo
A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco) permitiu nesta quinta-feira (27) que a imprensa entrasse na sala de controle dos reatores 1 e 2 da usina nuclear Fukushima Daiichi pela primeira vez desde que a crise eclodiu em março de 2011.
De acordo com a agência Jiji Press, os traços da luta dos trabalhadores contra a fase inicial crítica da crise, quando explosões de hidrogênio e colapsos no núcleo ocorreram, ainda podiam ser vistos.
A usina de Fukushima entrou em crise após ser atingida pelo terremoto de magnitude nove e o grande tsunami gerado por ele no dia 11 de março. Dos seis reatores da usina, três tiveram colapsos, incluindo os reatores 1 e 2.
Segundo a Tepco, quando o terremoto abalou a planta, 24 operadores estavam de plantão na sala de controle. Quando a energia foi cortada, as luzes dos painéis de controle também apagaram.
Desesperados, os funcionários usaram a energia de baterias de carro para restaurar os medidores que mostravam os níveis de água no interior dos reatores.
Nesse meio tempo, os colapsos foram progredindo. Entre 02h00 e 03h00 do dia 12 de março, os níveis de radiação do ar subiram para 1.000 microsieverts por hora. Logo após 3h30, uma explosão de hidrogênio destruiu o edifício do reator 1.
Durante a visita de representantes da mídia, os níveis de radiação do ar no interior da sala de controle central foram 4-9 microsieverts por hora.
Do Mundo-Nipo com agência Jiji Press.
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