Do Mundo-Nipo
O Japão vai rejeitar a recente decisão da Convenção de Washington para nova regulamentação do comércio internacional de tubarões, que deve proteger cinco espécies ameaçadas de extinção por capturas excessivas.
O Japão vai apresentar uma reserva sobre a nova regulamentação, mas pode via a enfrentar pressão internacional como mais um sinal negativo sobre a preservação de recursos marinhos em extinção.
Signatários do pacto de 1973, chamado oficialmente a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Selvagens, ou CITES, decidiram em março, durante uma conferência em Bangcoc, exigir que países exploradores emitam certificados de permissão para comércio internacional de tubarões. A decisão teve o apoio de mais de dois terços dos eleitores.
Foram aprovadas o reforço de medidas de proteção sobre o Tubarão de Pontas Brancas, Tubarão Sardo e de três espécies de Tubarões Martelo (recortado, gigante e liso).
A chancelaria japonesa, no entanto, disse que estas espécies devem ser geridas pelas organizações de pescas existentes no Japão e não pela CITES.
Cerca de 100 milhões de tubarões são mortos todos os anos, de acordo com a Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO).
O Japão já enfrenta críticas duras quanto ao seu programa de caça às baleias, oficialmente organizado para fins científicos.
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