Moradores de Fukushima não devem desenvolver câncer, diz ONU

Os resultados apresentados no relatório diferem do divulgado anteriormente pela Organização Mundial de Saúde.

Do Mundo-Nipo

(Foto: AFLO)
(Foto: AFLO)

Cientistas da Organização das Nações Unidas (ONU) avaliaram o impacto na saúde dos afetados pela crise nuclear na usina Fukushima Daiichi, com base em dados obtidos até agora, e constataram que o nível de radiação em moradores da região é tão baixo que futuramente não deverão haver casos de câncer.

O Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica observou que a evacuação imediata de muitos moradores de áreas em torno da usina resultou na redução na contaminação radiotiva.

O painel afirmou que sua estimativa de dose de iodo radioativo, que está associado com o câncer de tireóide, na maioria dos casos ficou abaixo de 50 millisieverts, número que leva a doses preventivas de “comprimidos de iodo” para crianças. Contudo, casos isolados de crianças com até 66 millisieverts também foram registrados.

No acidente nuclear de Chernobyl, em 1986, muitas crianças consumiram leite com uma alta concentração de iodo, levando a um aumento no câncer de tireóide.

Os resultados apresentados no relatório diferem do divulgado anteriormente pela Organização Mundial de Saúde, em fevereiro, que alertou para um maior risco de câncer para os moradores e trabalhadores da central nuclear de Fukushima.

 

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