Do Mundo-Nipo
Um porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o órgão está observando de perto como o Japão vai aplicar e conduzir sua nova política de defesa.
Nesta semana, o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe reinterpretou, em caráter oficial, sua Constituição pacifista, permitindo que o país exerça o direito de “autodefesa coletiva” e assim poder usar suas forças militares para resolver conflitos internacionais. Abe alega que, “sob certas condições”, a nova política de defesa permitirá ao Japão ajudar outras nações que estejam sofrendo ataques.
Os Estados Unidos elogiaram amplamente decisão do Japão, ao passo que China e Coreia do Sul expressaram preocupação. A atitude do governo japonês em mudar sua política de segurança tornou-se o assunto mais comentado pela imprensa nos últimos dias.
Durante a coletiva de imprensa regular da ONU, na quarta-feira (2), jornalistas de todo o mundo sabatinaram a organização sobre sua posição quanto à nova política de segurança adotada pelo Japão.
Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, reiterou que a decisão do gabinete japonês não passou por deliberações no Parlamento do país. Segundo Dujarric, a ONU vai monitorar o desenrolar dos acontecimentos, conforme noticiou nesta quinta-feira (3) a emissora japonesa ‘NHK’.
A recente modificação da Carta Magna, que permite pela primeira vez ao Japão exercer o chamado direito de “autodefesa coletiva”, foi aprovada em meio a fortes protestos, uma histórica modificação de sua Constituição pacifista.
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