Japão precisa ter capacidade de atacar inimigos, diz ministro da Defesa

O ministro expressou preocupação com a possibilidade de mísseis nucleares da Coreia do Norte.

Do Mundo-Nipo

Força de Autodefesa do Japão durante exercício militar (Foto: AFLO)
Força de Autodefesa do Japão durante exercício militar (Foto: AFLO)

O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse que o governo japonês deveria estudar a capacidade das Forças de Autodefesa de atacar uma base inimiga.

Durante um discurso na última sexta-feira, Onodera disse que admitiu que a capacidade de mísseis da Coreia do Norte está além do que o Japão tinha antecipado.

Ele expressou preocupação com a possibilidade de mísseis nucleares da Coreia do Norte, que já conduziu testes nucleares e lançamento de mísseis.

O ministro disse que confia na capacidade de interceptação de mísseis japonesa, mas disse que em algum momento poderiam deixar de interceptá-los.

Onodera também mencionou a necessidade de se considerar a destruição das origens de tais ameças.

O ministro afirmou que a constituição do Japão não nega o direito das Forças de Autodefesa atacarem uma base inimiga.

A Constituição Pacifista japonesa, que não foi revista desde que entrou em vigor em 1947, foi elaborada sob a supervisão dos Estados Unidos durante a ocupação do Japão do pós-guerra. O art. 9 da consituição estipula que “o povo japonês renuncia para sempre à guerra como direito soberano da nação, assim como à ameaça ou ao uso da força como meio para resolver os conflitos internacionais”.

 

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