Do Mundo-Nipo
A presidente sul-coreana, Park Geun Hye, saudou a garantia do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, de que seu governo não vai revisar as desculpas de 1993 pela escravidão sexual forçada por soldados do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.
A Coreia do Sul está “contente” com a observação de Abe, indicou Park, conforme divulgado pelo escritório presidencial de Seul, sobre a declaração do premiê realizada em uma sessão da Câmara dos Conselheiros.
Ela disse que é uma sorte que o primeiro-ministro Abe anunciar que irá defender as declarações do ex-premiê Tomiichi Murayama e ex-secretário-chefe de gabinete Yohei Kono.
Park também foi citada como expressando a esperança de que a declaração de Abe seja o início das relações mais fortes entre a Coreia do Sul e o Japão, bem como as relações entre os países do nordeste da Ásia.
Ela acrescentou que espera que as palavras do primeiro-ministro japonês sejam um ponto de partida para curar as feridas das vítimas.
A declaração Kono de 1993 dizia que muitas mulheres foram recrutados contra a sua vontade para trabalhar em bordéis operados a pedido dos militares japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. A declaração ainda dizia que juntamente com as mulheres japonesas, muitos outros eram da Península Coreana.
Na declaração de 1995, Murayama expressou profundo remorso e um pedido de desculpas sincero pelo domínio colonial do Japão e agressão na Ásia.
(Do Mundo-Nipo com informações de agências)
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