Do Mundo-Nipo
Em nota enviada a diversos órgãos e principais meios de comunicação, a missão diplomática norte-coreana em Genebra disse que “rejeita categórica e totalmente” um relatório sobre a situação dos direitos humanos no país, que foi publicado na segunda-feira (18) por uma Comissão de Inquérito da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo a Agência Reuters, o documento de duas páginas diz que o relatório é um “instrumento de complô político” e um “produto da politização dos direitos humanos por parte da UE e do Japão em aliança com a política hostil dos EUA”.
“No entanto, continuamos a responder fortemente até o final a qualquer tentativa de mudança de regime e a pressões sob o pretexto da ‘proteção aos direitos humanos'”, disse o texto.
“A RDPC (sigla oficial da Coreia do Norte) mais uma vez deixa claro que as ‘violações dos direitos humanos’ mencionadas no chamado ‘relatório’ não existem em nosso país.”
O relatório em questão é sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte. O documento foi compilado a partir de audiências realizadas em Seul, Tóquio e outras cidades de países diretamente ligados ao assunto, de acordo com a emissora pública NHK.
A comissão especial da ONU afirmou que 240 entrevistas confidenciais foram conduzidas com vítimas e testemunhas, incluindo desertores norte-coreanos.
As entrevistas em questão sugerem que os sequestros não foram iniciados pelas Forças Armadas da Coreia do Norte, mas, sim, patrocinados pelos líderes em Pyongyang. O relatório revela que mais de cem cidadãos japoneses devem ter sido sequestrados, detalhou a NHK.
“Os sequestrados são desprovidos das liberdades fundamentais descritas na Declaração Universal dos Direitos Humanos”, destaca o relatório de inquérito da ONU, de acordo com a imprensa internacional.
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