Do Mundo-Nipo
A apreensão de um cargueiro com armas a caminho da Coreia do Norte no último final de semana no Panamá ocorreu depois de uma visita a Cuba por militares norte-coreanos.
A delegação chefiada pelo General Kim Kyok Sik, do Exército Popular da Coréia do Norte, esteve em Cuba até julho. Eles estavam mantendo conversações com o presidente cubano Raúl Castro e o ministro da Defesa Leopoldo Cintra Frias.
De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, as discussões se concentraram em formas de desenvolver ainda mais as relações militares e civis amigáveis.
No dia 11 de julho, 10 dias após a partida da delegação norte-coreana de Cuba, as autoridades do Panamá pararam um cargueiro com destino a Coréia do Norte, a partir de Cuba, e encontraram componentes de mísseis a bordo.
De acordo com informações da rede NHK, fontes diplomáticas em Pequim especulam que a delegação norte-coreana pode ter discutido o envio de armas com as autoridades cubanas.
A Coréia do Norte alega que a carga apreendida é de armas envelhecidas que só estavam sendo enviados para reparos e seriam devolvidas a Cuba sob um contrato legítimo.
Nesta quinta-feira, o governo norte-coreano instou o Panamá a liberar a carga “sem demora”. No entanto, a Organização das Nações Unidas deve viajar de agosto ao Panamá para inspecionar o cargueiro.
Cuba confirmou na quarta-feira (17) que o armamento “defensivo” encontrado a bordo do cargueiro Chong Chon Gang lhe pertence. O país comunicou que se trata de um material “obsoleto”, da era soviética, que ia ser reparado na Coreia do Norte e retornar a Cuba.
As informações são de agências internacionais.
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