Do Mundo-Nipo
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Fumio Kishida, prometeu maior cooperação com a França no combate ao terrorismo. O Chanceler japonês, que chegou a Paris no domingo (18), prestou homenagem às vítimas do atentado contra os escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que vitimou 17 pessoas este mês.
A estada e Kishida na França, que é parte de seu giro pela Índia e Europa, incluiu uma visita ao local do atentado, onde deixou flores e ouviu de um representante da chancelaria francesa detalhes sobre o fatídico incidente. Logo depois, o ministro disse à repórteres que “atos de violência e de ódio não podem produzir nada de positivo”.
Mais tarde, o chanceler se encontrou com sua contraparte francesa, o ministro Laurent Fabius. Os dois confirmaram maior cooperação entre os dois países para ampliação de medidas antiterrorismo. Entre as questões discutidas está o problema dos combatentes estrangeiros que se alistam a grupos extremistas.
O chanceler japonês também se comprometeu em fornecer US$ 7,5 milhões para ajudar a incrementar a capacidade investigativa à respeito do terrorismo por parte de grupos extremistas no Oriente Médio e em outras regiões.
Kishida lembrou ao ministro francês que este ano marca os 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e que o Japão vai continuar a trabalhar em prol da paz e da estabilidade global.
O giro de Kishida na Europa acontece em paralelo com a viagem do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao Oriente Médio, onde Abe já prometeu mais de US$ 6,5 bilhões em assistência não militar, destinada a fornecer “ajuda humanitária e a desenvolver as infraestruturas” na região. Nesse sentido, a intenção de Abe é ajudar na restauração da paz e estabilidade na região.
“A ajuda do Japão tem por objetivo restaurar a estabilidade na região”, disse Abe, acrescentando que “a estabilidade no Oriente Médio é a base para a paz e prosperidade no mundo e, claro, no Japão”.
O giro de Abe na região começou na última sexta-feira, onde ficará até o dia 21 deste mês. O premiê já esteve no Egito e na Jordânia, e agora se encontra em Israel. A agenda do líder da terceira maior potência econômica do mundo se estenderá áreas da região, que inclui visitas à Territórios Palestinos.
(Com informações da NHK News e Agência Kyodo)
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