Da agência EFE
Tóquio, 21 jan (EFE).- O Japão trabalha para confirmar a situação de dez de seus cidadãos desaparecidos após o ataque de um grupo salafista a um campo de gás em In Amenas, no sudeste da Argélia, liberado no sábado em uma operação das forças especiais argelinas.
O vice-ministro parlamentar das Relações Exteriores do Japão, Minoru Kiuchi, e o presidente da firma japonesa de engenharia JGC – que mantinha 78 funcionários na planta, entre eles 17 japoneses – estão em In Amenas para tentar verificar a situação “in loco”, segundo noticiou a “NHK”.
Além dos dez japoneses, a JGC disse no domingo que desconhece o paradeiro de outros sete de seus funcionários de outras nacionalidades que também estavam no local.
Nem as autoridades de Tóquio nem a JGC confirmaram até agora dados sobre vítimas japonesas, mas alguns meios locais repercutem que a televisão argelina dizia neste domingo que nove japoneses teriam morrido só no primeiro dia do sequestro de reféns.
Segundo o relato de trabalhadores argelinos no local, seis deles teriam sido assassinados em instalações residenciais adjacentes ao complexo, enquanto os outros três teriam perdido a vida em um ônibus tomado pelos militantes, segundo a agência “Kyodo”.
No entanto, o porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, e a empresa JGC assinalaram na madrugada desta segunda-feira que estas informações ainda não foram verificadas.
Suga também explicou que as autoridades devem enviar um avião para repatriar o mais rápido possível os sete reféns japoneses que sobreviveram ao ataque. EFE
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