Do Mundo-Nipo
O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas disse nesta terça-feira que o número de casos de rubéola, registrados de janeiro até 24 de março desse ano, já totalizam 2.418, superando os 2.353 casos registrados durante todo o ano de 2012, que foi o maior recorde anual em cinco anos, informou nesta terça-feira a imprensa japonesa.
Com a contagem semanal de novos casos em execução ao um ritmo acelerado de cerca de 300 somente nas últimas semanas, especialistas estão pedindo para mulheres na fase inicial da gravidez a ficarem vigilantes a fim de evitar contrair a doença que é altamente prejudicial aos fetos, podendo causar má formação congênita e doenças como deficiência auditiva, problemas cardíacos, entre outros, que são conhecidos como síndrome da rubéola congênita (SRC).
Na epidemia deste ano, muitos pacientes tendem a serem homens na faixa etária de 20 a 40 anos e mulheres em seus 20 anos, de acordo com o Instituto.
O surto extremo, que tem se alastrado rapidamente neste ano, levou ao Ministério da Saúde a reforçar a campanha de vacinação promovida inicialmente em 29 de janeiro, quando o Ministério emitiu uma alerta nacional a respeito do potencial de outra epidemia, além de recomendar aos governos locais a promoverem campanhas internas.
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A epidemia, que antes estava concentrada em Tóquio e em áreas ao redor, tem se alastrado para outras regiões do país.
O Ministério da Saúde está pedindo para as pessoas que não tomaram a vacina, especialmente gestantes e seus parceiros, além de homens na faixa etária de 20 a 40 anos, que, segundo o Ministério, representam o maior número de casos registrados neste ano.
A rubéola é frequentemente vista como uma doença que afeta crianças. No entanto, atualmente, a cada dez casos registrados, nove são homens na faixa etária de 20 a 40 anos, o que representa cerca de 80% dos casos.
A vacinação periódica contra a rubéola teve início em 1977, mas dirigida somente a jovens do sexo feminino do ensino fundamental e médio. Somente mais de 10 anos após a campanha periódica é que tal vacinação foi disponibilizada aos jovens do sexo masculino, o que deixou um grande número de homens sem vacinação por mais de uma década.
O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão tem feito campanhas para prevenção da doença, informando a população como o vírus da rubéola pode ser transmitido.
O maior índice de transmissão é por intermédio do ar, onde pessoas podem contagiar-se, principalmente, através de espirros e tosses de infectados com o vírus. Algumas podem desenvolver uma imunidade ao vírus após ter sido infectadas, mas a maioria tem que vacinar-se para evitar a reincidência do contágio, disse o instituto.
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