Presidente de Bolsa que opera bitcoins na Ásia é encontrada morta em Cingapura

Autumn Radtke, de apenas 28 anos, era presidente da First Meta Exchange, uma bolsa que aceita bitcoins para compra e venda de moedas virtuais.

Do Mundo-Nipo

A polícia de Cingapura está investigando a morte de Autumn Radtke, presidente-executiva de uma Bolsa de negociações da moeda virtual bitcoin. Segundo o jornal online ‘Financial Times’, a morte de Radtke, “sem causas naturais evidentes”, aconteceu na semana passada. Ela foi encontrada morta em um apartamento em Cingapura.

Radtke, de 28 anos, havia sido selecionada em 2012 por Douglas Abrams, um empresário radicado em Cingapura, para comandar a First Meta Exchange, uma bolsa que aceita bitcoins para compra e venda de outras moedas virtuais usadas em negociações on-line.

A polícia de Cingapura informou ter descoberto o corpo de uma mulher em um apartamento, depois de ter recebido “um telefonema solicitando socorro”, detalhou o jornal.

Em comunicado, um porta-voz da polícia local explicou que “a morte dela foi declarada no local pelos paramédicos”, afirma o comunicado, acrescentando que a “polícia está investigando a morte, que não tem causas naturais aparentes”.

Ainda de acordo com a publicação do ‘Financial Times’, o perfil de Radtke no LinkedIn descreve a companhia First Meta como “uma das pioneiras em moedas virtuais e operações bancárias digitais”.

“A equipe da First Meta está chocada e triste com a perda trágica de nossa amiga e presidente-executiva Autumn Radtke”, diz o trecho de um comunicado publicado no site da First Meta.

 

Operações no Sudeste Asiático

A First Meta recentemente começou a operar um serviço de pagamentos digitais no Sudeste Asiático, uma região na qual os “micropagamentos” através de dispositivos móveis representam um segmento em rápida ascensão, devido à emergência de uma classe média composta por consumidores jovens e bons conhecedores de tecnologia.

A postura relativamente relaxada das autoridades locais em relação ao fenômeno do bitcoin parece ter atraído operadores da moeda virtual a Cingapura, que já é o maior polo asiático de transações de câmbio.

Entretanto, na semana passada, o colapso da MT.Gox, uma operadora de bitcoins com sede em Tóquio, e que estava entre as mais populares plataformas de transações e armazenagem da moeda virtual, levou alguns países a reavaliar sua posição sobre as operações de bitcoins.

 


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