O número de mortes por acidentes de trânsito no Japão aumentou 2,1%, para 1.182 no primeiro semestre de 2023 em relação ao ano anterior, marcando o primeiro aumento em 10 anos no período de janeiro a junho, de acordo com dados recentes divulgados pela Agência Nacional de Polícia do Japão (NPA, na sigla em inglês), informou a Kyodo News.
O relatório da NPA mostra que, entre os que morreram ou ficaram feridos ao andar de bicicleta, 12,2% usavam capacetes, representando aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e marcando o nível mais alto desde que dados comparáveis foram disponibilizados em 2007.
A proporção para junho também foi a mais alta para o mesmo mês em 15,6%.
Com base na revisão em uma lei de trânsito que entrou em vigor em abril, ciclistas de todas as faixas etárias foram instados a usar capacetes.
O número de acidentes de trânsito nos primeiros seis meses deste ano subiu de 3.956 para 146.943. Desse total, foi registrado ao menos uma morte em 1.149 incidentes.
Os números da agência mostram ainda que, do total de 1.182 pessoas que morreram, 417 estavam caminhando, 402 estavam em automóvel , 212 estavam em motocicleta e 143 estavam andando de bicicleta, com aumentos nas mortes observadas entre motociclistas, pedestres e automóveis.
Por prefeitura, Osaka (terceira cidade mais populosa do Japão) e Aichi (cidade com maior força industrial do Japão) tiveram o maior número de mortes, com 81 e 72, respectivamente, enquanto Saga somou o menor número ao registrar três mortes, de acordo com o relatório.
Principal motivo da alta das mortes no trânsito
A Agência atribuiu o aumento exponencial de mortes no trânsito, em parte, às restrições de movimento que estavam em vigor durante a pandemia, uma vez que o subsequente retorno à normalidade quando as restrições foram suspensas.
Em maio, o país rebaixou o status do Covid-19 para a mesma categoria da gripe sazonal, marcando uma grande mudança em sua abordagem após três anos lidando com a pandemia.
== Mundo-Nipo (MN)
Com informações da Kyodo.
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