Do Mundo-Nipo
Os custos assistenciais do governo japonês com idosos e pessoas deficientes totalizaram 9,2 trilhões de ienes (US$ 74,6 bilhões) no ano fiscal de 2013, alta de 4,8% em relação ao exercício anterior, informou o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar Social do país em seu relatório, indicando que o valor mais do que dobrou em relação aos gastos registrados em 2000, quando foi adotado o sistema do seguro de assistência médica aos idosos e deficientes no país.
Divulgado ontem (10), o relatório aponta que, na média mensal, cerca de 4,8 milhões de pessoas utilizaram os serviços assistenciais no ano fiscal encerrado em março de 2014. Em relação ao exercício anterior, o montante correspondeu a uma alta de 5,3%. Trata-se do maior número já registrado no país.
O ministério estima que os custos com o setor ultrapassem 21 trilhões de ienes (cerca de US$ 170 bilhões) em dez anos, quando a geração dos baby-boomers do pós-guerra, quando houve um pico de nascimentos no país, atingirá a faixa etária de 75 anos ou mais.
A intenção da pasta é reduzir ao máximo os custos com os idosos por meio de auxílio para que se mantenham em boa forma, aprimorando o sistema de modo que possa prestar assistência a todas as pessoas que dela necessitem.
O cenário, no entanto, reflete o crescente declínio da população de jovens no Japão, em meio à queda alarmante da taxa de natalidade – a mais baixa do mundo-, enquanto a população de pessoas com idade a partir de 65 anos segue aumentando em proporções recordes.
Fontes: NHK News | Kyodo News.
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