Mais de 215 mil afetados pelo terremoto de 2011 ainda vivem em abrigos ou casas alugadas

A construção de habitação para as pessoas que perderam suas cassas, continua em processo muito lento. Apenas 1,6% das unidades previstas estão completas.
Abrigo em Minamisoma 27 02 2013 Foto Aflo Images
Abrigo temporário em Minamisoma (Foto: Aflo Images)

Mais de 215 mil pessoas ainda estão vivendo longe de suas casas desde a tragédia de 11 de março de 2011, quando o terremoto de nove graus gerou um gigantesco tsunami que arrasou parte do nordeste japonês, causando a pior crise nuclear desde Chernobyl, em 1986, depois que o tsunami atingiu e danificou a usina de Fukushima.

A Agência Nacional de Polícia do Japão (ANP) divulgou que 15.883 pessoas foram confirmadas ter morrido no desastre, e que outras 2.654 continuam desaparecidas, sugerindo que o numero total de vítimas fatais, durante o terremoto e tsunami, é de 18.537 pessoas.

Entretanto, a Agência de Reconstrução do Japão afirma que mais 2.688 pessoas morreram após serem evacuadas das áreas afetadas.

Os desabrigados das províncias mais atingidas (Iwate, Miyagi e Fukushima) estão vivendo em abrigos temporários ou em habitações alugadas.

A construção de habitação para as pessoas evacuadas das áreas de risco, como também para os que perderam suas casas, continua em processo muito lento. Apenas 1,6% das unidades previstas, ou 448, estão completas nas três províncias.

As pessoas que viviam em áreas próximas da danificada usina Fukushima Daiichi ainda não sabem quando poderão retornar aos seus lares. Os esforços do governo central para diminuir os níveis de contaminação radioativa nas áreas de evacuação estão muito atrasados. A estimativa de um retorno pode levar décadas para que algumas dessas áreas se tornem habitáveis novamente.

Fonte: NHK News.

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