Atualizado em 14/10/2015 – 10h23
Do Mundo-Nipo
Tóquio se manteve em quarto lugar na edição 2015 do estudo Global Power City Index (GPCI), um índice anual que mede o desempenho de 40 metrópoles globais de acordo com seu “magnetismo”, ou poder de atrair indivíduos e empresas criativas de todo o mundo e mobilizar os seus ativos para o desenvolvimento econômico e social, ou seja, um ranking que classifica as cidades mais poderosas do mundo.
Divulgado nesta quarta-feira (14), o estudo é compilado pelo Instituto da Fundação Memorial Mori para estratégias urbanas, um centro de pesquisa estabelecido pela companhia Mori Building, a maior e mais famosa construtora do Japão.
“Hoje, mais de 50% da população do mundo vive em cidades. Devido ao afluxo de pessoas, bens, dinheiro e informação, as cidades tornaram-se polos de inovação global e definição de tendências, criando uma nova energia que acelera maior afluxo”, diz o Dr. Hiroo Ichikawa, diretor executivo da Fundação Memorial Mori.
“O GPCI é um dos poucos relatórios que avalia as principais cidades de uma perspectiva abrangente, fornecendo aos decisores políticos e desenvolvedores uma visão aguçada para compreender as forças, fraquezas e potencial inexplorado das principais cidades do mundo.”
O Instituto, que tem publicado o relatório GPCI anualmente, desde 2008, usa 70 indicadores distribuídos entre as seis funções: economia, PeD, interação cultural, habitabilidade, meio ambiente e acessibilidade, análise dos pontos fortes e fracos das cidades globais em meio à intensificação da concorrência.
Os rankings refletem também os pontos de vista globais dos administradores, pesquisadores, artistas, visitantes e residentes. O GPCI, altamente considerado por organizações no mundo inteiro, é usado para o desenvolvimento urbano e branding pelos formuladores de políticas em todo o mundo.
Neste ano, o top 10 do ranking continua praticamente com as mesmas cidades do ano passado, com algumas poucas alterações nas posições. Londres, que tem mantido o primeiro lugar todos os anos desde que recebeu os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012, foi classificada entre as três primeiras em quase todas as categorias avaliadas, exceto em habitabilidade e meio ambiente.
A cidade de Tóquio ficou em 4ª lugar, posição que mantém desde 2008. A capital do Japão reforçou ainda sua classificação em interação cultural, o que se reflete no aumento rápido em visitantes estrangeiros e estudantes de intercâmbio na cidade.
Além disso, Tóquio ocupa o primeiro lugar na categoria “Economia” e segunda posição em “Pesquisa e Desenvolvimento”. A cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2020 ainda tem a vantagem confortável de estar no topo das cidades asiáticas.
São Paulo é a cidade que representa o Brasil no ranking, no qual foi classificada em 38º lugar, o que representa um avanço de duas posições em relação ao ano passado, quando ocupou a última posição entre as 40 grandes cidades avaliadas. A melhor colocação alcançada pela cidade brasileira foi em 2011, quando figurou na 32ª posição.
Confira abaixo as 10 primeiras colocadas no GPCI 2015:
1ª Londres (Inglaterra)
Pontuação geral: 1519.8
2ª Nova Iorque (Estados Unidos)
Pontuação geral: 1384.1
3ª Paris (França)
Pontuação geral: 1307.9
4ª Tóquio (Japão)
Pontuação geral: 1290.4
5ª Cingapura ou Singapura (República de Singapura)
Pontuação geral: 1207.4
6ª Seul (Coreia do Sul)
Pontuação geral: 1088.9
7ª Hong Kong (Território da China)
Pontuação geral: 1084.6
8ª Berlim (Alemanhã)
Pontuação geral: 1072.8
9ª Amsterdã (Holanda)
Pontuação geral: 1062.0
10ª Viena (Áustria)
Pontuação geral: 1011.1
*Para informações mais detalhadas, consulte a página oficial do estudo Global Power City Index 2015.
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