Do Mundo-Nipo com Agências
Centenas de pessoas se reuniram em um parque na capital japonesa para rezar pelas vítimas do violento conflito na Faixa de Gaza.
Na noite desta segunda-feira (hora local) em Tóquio, cerca de 500 pessoas, incluindo crianças, acenderam velas e conduziram orações para as mais de 500 pessoas que morreram em consequência do confronto entre israelenses e palestinos.
Muitos dos japoneses exibiam cartazes pedindo o fim do conflito na região, rogando que o movimento palestino Hamas e Israel alcancem um cessar-fogo.
De acordo com o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, os intensos confrontos já deixaram mais de 500 palestinos e 20 israelenses – 18 deles soldados – mortos desde o dia 8 de julho.
Na manhã desta segunda, ao menos nove palestinos de uma mesma família, entre eles quatro crianças, perderam a vida em um ataque aéreo israelense contra sua casa em Rafah (sul da Faixa).
O Concelho de Segurança da ONU faz um apelo para “o respeito das leis humanitárias internacionais, incluindo a proteção dos civis”, insistindo na necessidade de conseguir tréguas entre as duas partes por razões humanitárias.
O presidente rotativo do CS, o ruandês Eugene Gasana, expressou “séria preocupação” com o crescente número de vítimas e diz que o pedido para um cessar-fogo deve se basear nos convênios assinados em novembro de 2012 que permitiram a cessação de hostilidades em Gaza.
O CS, segundo a declaração que leu Gasana, agradece os esforços do Egito para que o movimento palestino Hamas e Israel alcancem um cessar-fogo, trabalho na qual está sendo apoiado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Ban está de viagem pelo Oriente Médio a fim de impulsionar com líderes regionais um cessar-fogo, depois que neste domingo se viveu em Gaza o dia mais violento dos últimos dias, com mais de 100 palestinos e 13 soldados israelenses mortos.
Ban, que esteve no Catar este domingo, voltou a condenar a violência da ofensiva israelense contra Gaza, e fez apelos para um cessar-fogo.
Na capital do Catar, Doha, Ban se reuniu com líderes palestinos e com autoridades catarianas. Depois desta etapa foi para o Kuwait para depois continuar com sua viagem ao Cairo, Jerusalém, Ramala e Amã.
(Com informações das Agências Kyodo e EFE)
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