Do Mundo-Nipo
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF, na sigla em francês), com sede em Paris, uma organização internacional cujo objetivo declarado é defender a liberdade de imprensa no mundo, divulgou que o Japão caiu de 22º para 53º no ranking de liberdade de imprensa.
De acordo com a RSF, o Japão foi afetado pela falta de transparência em relação a acesso de informações sobre o acidente na usina nuclear Fukushima Daiichi, bem como as áreas afetadas em torno do complexo.
A organização já havia mencionado sobre o país não possuir uma imprensa totalmente livre, citando que, praticamente, os jornais japoneses não possuem caricaturas ou quadrinhos com piadas ou críticas a respeito do governo devido a uma forte censura.
O Brasil ficou na 108º colocação, caindo 9 posições em relação à 2012. As razões para a queda se deve em maior parte aos assassinatos de jornalistas e a tentativa implícita do governo de amordaçar os repórteres.
Para compensar a falta de transparência jornalística, o Instituto Internacional de Imprensa, “World Press Freedom Hero award” elegeu a jornalista japonesa Mika Yamamoto como o “Herói Mundial da Liberdade de Imprensa 2013”.
Mika Yamamoto era especializada em cobertura de guerras e trabalhava para o Japan Press. Ela morreu aos 45 anos de idade enquanto cobria a guerra civil na Síria, em agosto de 2012.
Antes de sua morte, a corajosa jornalista já havia trabalhado como correspondente de guerra em áreas críticas como Kosovo, Bósnia, Chechênia, Indonésia, Afeganistão, Uganda, na invasão dos Estados Unidos ao Iraque, entre outras guerras. Ela relatou a supressão das mulheres afegãs em Cabul e entrevistou membros do Taliban na guerra do Afeganistão.
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