Justiça indiana ratifica que 6º acusado em caso de estupro coletivo era menor

O tribunal validou o certificado escolar que credencia que o jovem tem 17 anos, e descartou submetê-lo a um exame ósseo.

Da agência EFE

Nova Délhi, 28 jan (EFE).- Um tribunal da infância e da adolescência de Nova Délhi considerou nesta segunda-feira que o sexto suspeito de participação em um caso de estupro coletivo e morte de uma jovem em dezembro que gerou grande indignação em todo o mundo tinha 17 anos na época do crime, e por isso continuará a ser julgado como menor.

Segundo a imprensa da Índia, o tribunal validou o certificado escolar que credencia que o jovem tem 17 anos, e descartou submetê-lo a um exame ósseo.

A promotoria anunciou que recorrerá em uma instância judicial superior desta decisão, em virtude da qual o jovem cumprirá uma condenação máxima de três anos de internamento se for considerado culpado das acusações.

Um tribunal regular do sul da capital indiana julga desde a semana passada, em processo de via rápida, outros cinco acusados do estupro e homicídio da jovem, e podem ser condenados à pena de morte.

O estupro de Amanat, pseudônimo com o qual alguns veículos de imprensa locais identificaram a vítima, uma estudante de fisioterapia de 23 anos, gerou uma inusitada onda de protestos na Índia.

Amanat, que foi agredida em um ônibus quando estava em companhia de seu namorado, faleceu 13 dias depois em hospital de Cingapura por causa das graves ferimentos que sofreu. EFE

 

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