O número de trabalhadores estrangeiros no Japão atingiu um recorde histórico de 2,3 milhões no final de outubro, mantendo uma taxa de crescimento de 12,4%, a mesma verificada no ano anterior. Esses dados foram divulgados pelo governo nesta sexta-feira (31) e refletem a capacidade do país de continuar atraindo mão de obra, mesmo em um cenário de iene desvalorizado, informou a mídia local.
Desde 2013, a população de estrangeiros trabalhando no Japão tem registrado aumentos anuais consecutivos. Os portadores do visto de Trabalhador Qualificado Especificado, que permite a entrada de estrangeiros em setores com escassez de mão de obra, como assistência de enfermagem e construção, aumentaram 49,4% no último ano, totalizando 206.995 trabalhadores, de acordo com o relatório do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.
O incremento que levou o número total de trabalhadores estrangeiros a 2.302.587 ocorreu simultaneamente ao aumento no número de locais de trabalho que empregam esses profissionais, que também atingiu um recorde, com 342.087 estabelecimentos, refletindo um crescimento de 7,3% em relação ao ano anterior. Notavelmente, pequenas empresas com menos de 30 funcionários representam 62,4% do total.
Apesar das preocupações de que a desvalorização do iene possa tornar o Japão um destino de trabalho menos atrativo, um funcionário do Ministério do Trabalho afirmou que “muitas pessoas, principalmente aquelas do Sudeste Asiático, ainda escolhem o Japão“.
Analisando os dados por nacionalidade, os trabalhadores vietnamitas constituem o maior grupo, somando 570.708, o que corresponde a 24,8% do total. Em seguida, vêm os trabalhadores chineses, com 408.805, ou 17,8%, e os filipinos, com 245.565, correspondendo a 10,7%.
== Mundo-Nipo MN)
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