Um painel convocado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia do Japão propôs desenvolver uma embarcação submersível não tripulada com capacidade para atingir uma profundidade superior a 7.000 metros. Reunidos na última sexta-feira, membros do painel discutiram as perspectivas de exploração das profundezas do mar de forma mais eficaz.
Atualmente, o Japão possuiu um submarino de exploração marinha, mas tripulado. Construído em 1989, o Shinkai 6500 pode descer a uma profundidade de 6.500 metros. Ele é usado para estudar ecossistemas de mares profundos, assim como as mudanças no leito marítimo causadas pelos terremotos e atividades vulcânicas.
Além dele, o país está desenvolvendo um submarino, também tripulado, capaz de submergir a uma profundidade recorde de 12 quilômetros e destinado a explorar o fundo marinho.
O submarino Dubbed Shinkai 12000 será capaz de submergir abaixo dos 10.911 metros, o ponto mais profundo do oceano conhecido até o momento, na Fossa das Marianas. O submersível deve estar em operação no final da década de 2020. O projeto também é liderado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.
Agora, o ministério decidiu construir outro equipamento submersível de exploração com longo alcance de profundidade. Mas, desta vez, ele não será tripulado, ou seja, controlado remotamente, com capacidade de descer a uma profundidade superior a 7.000 metros, no que será a mais profunda já atingida por uma embarcação não tripulada destinada a explorar as profundezas do oceano.
Segundo os especialistas do painel governamental, o submersível será usado, principalmente, para conduzir pesquisas sobre ecossistemas e mecanismo de terremotos.
Eles também aconselharam a desenvolver novas tecnologias para explorar eficientemente os recursos marinhos e conduzir escavações ambientalmente corretas em locais com mais de 3.000 metros de profundidade.
(Com Agência Kyodo)
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