Japão desenvolve seu segundo computador quântico

A computação quântica divide os holofotes com a IA devido ter o potencial para criar dispositivos milhões de vezes mais rápidos que os supercomputadores existentes.
Computador quântico da Fujitsu e RIKEN | ©Nikkei Asia

A Fujitsu e o instituto de pesquisa Riken anunciaram o desenvolvimento bem-sucedido do segundo computador quântico do Japão. Esse avanço representa um passo importante na pesquisa global para tornar a tecnologia quântica prática e confiável, conforme relatou a Reuters.

“É uma espécie de primeiro ou segundo passo, ainda temos um longo caminho a percorrer”, disse Shintaro Sato, disse o chefe do laboratório quântico da Fujitsu, à Reuters.

Atualmente, a computação quântica divide discretamente os holofotes com a IA devido ter o potencial para criar dispositivos milhões de vezes mais rápidos que os supercomputadores existentes mais velozes. 

Investindo “pesado”, a IBM, por exemplo, lançou no ano passado um computador quântico de 433 qubit — qubits, ou bits quânticos, são uma medida do poder das máquinas, que usam a mecânica quântica. Recentemente, pesquisadores da companhia também anunciaram que desenvolveram um método para gerenciar a falta de confiabilidade das supermáquinas, levando a respostas autênticas e úteis.

A China, os EUA e indústrias aliadas estão numa corrida para assumir a liderança em tecnologia avançada, o que inclui a computação quântica.

Medidas como a proibição de investimentos dos EUA em tecnologias sensíveis da China, incluindo tecnologia de informações quânticas e sistemas de IA, implementada recentemente por Joe Biden, refletem os crescentes conflitos políticos e econômicos nesse campo.

== Mundo-Nipo (MN)


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