Japão proíbe Galaxy Note 7 em voos domésticos

A proibição foi anunciada hoje pelo Ministério dos Transportes do Japão.
Galaxy Note 7 Foto Divulgacao Montagem MN
Galaxy Note 7 (Foto: Divulgação/Montagem MN)

O Ministério dos Transportes do Japão anunciou nesta segunda-feira (17) que o uso do problemático smartphones Galaxy Note 7, da sul-coreana Samsung, está proibido em todos os voos domésticos no país. O ministério instruiu as companhias aéreas japonesas a notificar os passageiros sobre a nova restrição.

No dia 10 deste mês, a Samsung suspendeu a produção do recém-lançado Galaxy Note 7. A decisão ocorre após um recall de 2,5 milhões de aparelhos no mundo todo por conta do risco de explosão da bateria.

A empresa também anunciou que ordenou a suspensão das vendas e trocas de unidades do dispositivo enquanto acontecem as investigações sobre os problemas recentes. Além disso, está oferecendo aos proprietários reembolsos ou substituições por outro modelo de smartphone.

O caso
Fabricante número 1 de smartphones no mundo, a Samsung enfrenta tempos difíceis desde que, em 2 de setembro, semanas após o lançamento antecipado do Galaxy Note 7, teve de anunciar o recall de 2,5 milhões de unidades vendidas em 10 países, dando como motivo “possível explosão da bateria” do novo modelo.

A decisão de suspender temporariamente a produção foi tomada em coordenação com as autoridades de proteção ao consumidor da Coreia do Sul, Estados Unidos e China.

Imagens de alguns Galaxy Note 7 carbonizados inundaram as redes sociais de todo o mundo nas últimas semanas. Os incidentes com aparelhos que já haviam sido substituídos agravaram ainda mais a situação da Samsung.

A crise ocorre num momento que não podia ser pior. Após os anos excepcionais de 2012 e 2013, a Samsung começou a sofrer com o avanço da Apple e dos grupos chineses. O grupo sul-coreano contava com este smartphone para sustentar seu crescimento até o fim do ano, em um mercado cada vez mais competitivo. Os analistas consideram que o custo deste recall pode chegar a US$ 2 bilhões.

Fontes: NHK News Japan | Agência AFP.


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