Japão registra número recorde de ataques cibernéticos em 2013

Do Mundo-Nipo

Um grupo especializado em segurança de computadores disse que cerca de 4.100 sites do governo e de outras organizações do Japão foram invadidos durante os sete primeiros meses de 2013. O número é o dobro do registrado em 2012 e o mais alto de todos os tempos.

A Japan Computer Emergency Response Team Coordination Center (JPCERT/CC) adverte que em muitos casos envolviam vírus capazes de infectar os computadores de quem acessa sites invadidos, podendo até roubar IDs e senhas de usuários durante transações bancárias online e compras pela internet.

O analista da JPCERT/CC especializado em segurança, Takuho Mitsunaga, recomenda aos administradores de websites que verifiquem regularmente seus sites para confirmar se não houve modificações indevidas nas páginas e pede também aos usuários que atualizem todos os seus softwares.

“Quando o software não é atualizado, a vulnerabilidade do computador aumenta”, destacou o especialista.

Em março deste ano, um site envolvendo a redução de CO2, operado pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão, foi infectado por malware (qualquer tipo de software malicioso, desenvolvido para executar ações danosas e atividades maliciosas em computadores e redes).

Em junho passado, o site da Toyota também foi parcialmente invadido, mas os programadores da empresa conseguiram intervir antes que o vírus afetasse todo o programa do site, de acordo com o site oficial da Toyota Japan.

No início deste mês, a Agência Nacional de Polícia (ANP) divulgou que pelo menos 16 mil computadores no Japão foram infectados com o mesmo tipo de vírus utilizado em uma série de fraudes bancárias online nos últimos anos, envolvendo IDs de usuário e senhas roubadas, conforme divulgou a agência Kyodo no dia 9 de agosto.

A ANP disse que suspeita de que um único grupo pode ser responsável pelos cerca de 400 casos somente neste ano, e destacou que está tomando sérias medidas para combater a onda de ataques cibernéticos que tem assolado o Japão nos últimos anos.

As informações são da emissora NHK e da agência Kyodo.

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