O governo japonês negou nesta segunda-feira (28) uma rede segura usada pelas forças de defesa do país tenha sofrido ataque de hackers. A declaração ocorre após a agência de notícias ‘Kyodo’ informar, no domingo (27), que fontes ligadas ao Ministério de Defesa do Japão afirmaram que os sistemas de computação da “Ground Self-Defense Force” foram hackeados.
Segundo as fontes, o governo japonês descobriu o ciberataque em setembro deste ano e acredita que “a invasão tenha sido obra de encomendada por um governo”. Ainda de acordo com as fontes da ‘Kyodo’, há preocupação de que informações sigilosas tenham sido vazadas.
Contudo, um porta-voz do Ministério de Defesa do Japão hoje à agência de notícias Bloomberg que a reportagem da ‘Kyodo’ não tem fundamento, “não é verdadeira”, disse ele.
De acordo com a publicação da Bloomberg, ele teria dito em entrevista à agência que a pasta japonesa da Defesa recebe diariamente vários e-mails e outros contatos, dos quais são creditados trata-se de ciberataques, o que é comum ocorrer em qualquer órgão responsável pela defesa de um país.
O representante, no entanto, se limitou a dar mais detalhes sobre o assunto, em vista que “a questão poderia revelar seus mecanismos de defesa”, destaca a ‘Bloomberg’.
Entretanto, as fontes da agência Kyodo afirmam que o suposto ataque efetuado em setembro não envolveu e-mails. “O haker teria conseguido entrar no Defense Information Infrastructure, que conecta as bases da Self-Defense Force, usando os computadores da National Defense Academy e do National Defense Medical College”, detalham.
Segundo o site do Ministério, a Defense Information Infrastructure consiste em duas redes, uma aberta e outra fechada. A rede aberta está conectada à Internet por meio de um firewall. No ataque, foi usado um link entre elas para realizar o a invasão, explicam as fontes da ‘Kyodo’.
Ainda de acordo com a agência, o governo japonês elevou o nível de alerta de cibersegurança imediatamente após descobrir o ataque, e baniu temporariamente a equipe do Ministério e da Self-Defense Force.
Fontes: Agência Kyodo | Agência Bloomberg | Site IDG Now!.
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