Quando pensamos em hackers ou piratas informáticos, costumamos pensar que operam apenas em computadores e servidores virtuais, mas a realidade é que os hackers têm expandido a sua área de ação. É importante ter em conta que o primeiro incidente de hacking ocorreu em 1903, através de ondas eletromagnéticas por um telégrafo sem fio, em que foram enviados insultos em código morse para testar os limites da privacidade e segurança destas ondas. Atualmente esses incidentes se dão até mesmo em automóveis por meio de ciberataques.
Como são feitos os ataques de hacking?
Existem muitas formas de se praticar o hacking, porém as mais comuns são através de, por exemplo, malware – trata-se essencialmente de um software malicioso que pode danificar ou alterar o nosso computador ou equipamento, mas pode especialmente tentar obter informações privadas ou consideradas valiosas, como números de cartão de crédito, palavras-chave, dados de acesso a bancos, entre outras informações privadas.
Outra forma de hacking também bastante comum é o phishing, uma prática menos engenhosa para obter informações que normalmente é realizada através de um tipo específico de manipulação como, por exemplo, se fazer passar por uma empresa ou entidade idônea.
Utilizar palavras-chave fracas ou fáceis de decifrar é aumentar o risco de nos tornarmos alvo fácil de piratas informáticos, como analisado pela ExpressVPN em relação às palavras-chave mais comuns – com o uso de um VPN esse risco pode ser facilmente evitado. Podemos tomar como exemplo uma notícia recente de um ciberataque feito através do sistema Bluetooth integrado nos carros da Tesla – temos, portanto, que estar atentos, pois os métodos e formas de hacking estão evoluindo e se diversificando.
Como podemos prevenir os ataques de hackers?
A criação de uma password extensa e com caracteres diversificados, bem como a utilização de um VPN, são certamente um passo garantido para proteger os nossos dados e evitar os ataques de hackers. Devemos também ser prudentes em relação à divulgação ou preenchimento dos nossos dados e informações.
É importante sempre questionar se podemos confiar em um serviço ou website para guardar os nossos dados de forma segura. Recentemente, empresas japonesas como a Toyota, a Hino Motors e a Daihatsu Motor, sofreram ataques informáticos que causaram a suspensão de 28 linhas de produção e 14 fábricas, afetando a produção de 10.000 veículos – o que representa cerca de 5% da produção mensal da Toyota no Japão.
O Japão tem, contudo, reforçado a sua segurança digital. O país criou uma unidade dedicada à cibersegurança, composta por 540 operadores que têm como missão desenvolver os recursos humanos respectivos, apoiar a formação prática e gerir as redes de informação e comunicação.
Apesar disso, parece ainda existir em vários países, incluindo o Japão, um consenso em relação à negligência no que diz respeito ao investimento neste tipo de segurança. Se levarmos em conta o aumento do trabalho remoto e do mundo digital tecnológico, trata-se de uma desconsideração perigosa.
No que diz respeito à temática dos ciberataques a carros, é preciso considerar que estes incidentes não têm o propósito de criar acidentes de direção ou machucar fisicamente os motoristas, mas sim de extrair informações que possam ser úteis ou valiosas para o hacker.
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